segunda-feira, 11 de março de 2013

O IMPERADOR DE TODOS OS MALES

Uma biografia do Câncer

Siddhartha Mukherjee

Sinopse: Em 2010, mais de 7 milhões de pessoas morreram de câncer em todo o mundo. Nos Estados Unidos, uma em cada três mulheres e um em cada dois homens desenvolveram essa doença durante a vida. Em alguns países, o câncer será a causa de morte mais comum, superando as doenças coronarianas. Mas, afinal, o que é essa doença? "Quem" é o câncer? O primeiro registro da doença é um papiro egípcio do século VII a.C. No entanto, são raras as referências ao câncer antes do século XIX, já que as pessoas morriam de flagelos para os quais existe tratamento hoje, como tuberculose, cólera, varíola, peste ou pneumonia. Como prolongamento da vida humana, o câncer foi levado para o primeiro plano, tornando-se a doença mais temerosa da civilização moderna, o que justificou na segunda metade do século XX, a intensificação da batalha épica da medicina contra um mal cuja causa era desconhecida. O livro narra em detalhes as etapas do processo cheio de idas e vindas da pesquisa da doença, as promessas de vitórias e as recaídas, as radicalizações temerárias de tratamentos como a mastectomia e a quimioterapia, e a importância tardia dada à prevenção, que levou a avanços como o exame de Papanicolau e o combate ao fumo. Em linguagem acessível, Mukherjee revela os notáveis resultados da recente pesquisa genética, que desvendam o mecanismoíntimo da doença e vão sendo paulatinamente incorporados ao tratamento. Tudo isso numa linguagem que tem a precisão do cientista e a paixão do biógrafo que não esconde sua admiração por um mal capaz de assumir muitas formas e que está à nossa frente na corrida pela imortalidade. 



O livro mostra o registro histórico do câncer. Sua primeira menção e descrição médica foi 2500AC em um papiro egípcio. O escriba descreve um tumor saliente no peito. Mas não revela a cura.
Em 500AC Atossa,uma rainha persa, tendo em vista os sintomas que tem na mama receita para si mesma uma mastectomia, pedindo para que um escravo faça mesmo com dor.
Os gregos também citaram tumores, 200 anos depois, em Trácia Hipócrates usa a palavra Karkinos (caranguejo). Os vasos sanguíneos ao redor do núcleo do que se parecia ser um tumor lhe parecia um caranguejo na areia (por isso a capa).
E mostra toda a evolução de busca da possível cura do câncer (bem detalhadamente).
Mostra também relatos de seus pacientes, de superação ou não.
Esse livro fez com que Sid (como prefere ser chamado) ganhasse o prêmio Pulitzer (o prêmio literário mais importante do EUA) em 2011.
O livro é bem extenso, mas interessante. Eu não adquiri esse livro. Mas uma amiga ganhou em uma clínica oncológica e me emprestou para ler. (obrigada Carolzinha)
Acho bem indicado para estudantes e trabalhadores da área da saúde, ou para quem tenha (infelizmente) algum caso de câncer na família, para se inteirar melhor dos fatos.  


Médicos são homens que prescrevem remédios sobre os quais poucos sabem, para curar doenças que conhecem ainda menos em seres humanos de quem não sabem nada.
Pág 176 Voltaire

Não quero alcançar a imortalidade com meu trabalho
Quero alcançar a imortalidade não morrendo
Pág 449 Woody Allen
 
 

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